Olha o que esse imbecil tem a dizer:
Esse senhor é um acéfalo. Não sabe separar ideologia política de raciocínio lógico. Deturpa a História (agá maiúsculo, sim) e promove preconceito. Fora o fato de não levar em conta eventos como a "Santa" Inquisição, Cruzadas e outros tantos movimentos religiosos que MASSACRARAM grupos inteiros de seres humanos. É um acéfalo imoral e perigoso.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Serra é contra o ateísmo
Ouçamos o que nosso amigo Zé Serrote tem a dizer sobre o ateísmo.
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Serra é contra o ateísmo
Ateus impedidos de ter cargos públicos nas constituições estaduais de 7 estados dos EUA
Essa é boa (em inglês).
Ateísmo: Não seja Escravo do seu Fim.
Vídeo bacana sobre um princípio básico da vida: a morte.
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Ateísmo: Não seja Escravo do seu Fim.
Porquê não acreditar em deuses
Matéria retirada do site Portal Ateu.
Andrew Zak Williams, jornalista da New Statesman, perguntou a 24 individualidades ateístas por que não acreditam em deus. O resultado deste trabalho encontra-se publicado aqui.
Deixo uma tradução da minha resposta preferida, pelo filósofo Daniel Dennet:
"O conceito de deus tem gradualmente recuado da ideia de um ser criador antropomórfico, juiz e omnisciente para uma qualquer-coisa-maravilhosa rodeada de mistério e para lá da compreensão humana. Para mim, é-me impossível acreditar em deuses antropomórficos por serem simplesmente ridículos e por serem obviamente projecções fantásticas de mentes ignorantes que tentavam compreender o mundo. É-me também impossível acreditar nas versões remodeladas, porque são simplesmente incompreensíveis. É como tentar acreditar na existência de wodgifoop - o que é? Não perguntem; está para lá de qualquer explicação.
Mas porquê fazer esse esforço? Não há nenhuma obrigação em tentar acreditar em deus; é apenas um mito particularmente pernicioso herdado do tempo em que as religiões organizadas criaram a crença na crença. Pode-se, obviamente, ser bom sem deus.
Muita gente pensa convictamente que têm de acreditar em deus para não chatearem a avozinha, ou então para encorajar outros a fazerem o mesmo, ou porque pensam que serão pessoas melhores ou mais nobres. E assim encontram motivos. Normalmente isto não funciona.
Eu sinto-me maravilhado pelo universo em si, e muito grato por fazer parte dele. E só isto é suficiente."
E vocês, caros leitores? Por que não acreditam em deuses?
Andrew Zak Williams, jornalista da New Statesman, perguntou a 24 individualidades ateístas por que não acreditam em deus. O resultado deste trabalho encontra-se publicado aqui.
Deixo uma tradução da minha resposta preferida, pelo filósofo Daniel Dennet:
"O conceito de deus tem gradualmente recuado da ideia de um ser criador antropomórfico, juiz e omnisciente para uma qualquer-coisa-maravilhosa rodeada de mistério e para lá da compreensão humana. Para mim, é-me impossível acreditar em deuses antropomórficos por serem simplesmente ridículos e por serem obviamente projecções fantásticas de mentes ignorantes que tentavam compreender o mundo. É-me também impossível acreditar nas versões remodeladas, porque são simplesmente incompreensíveis. É como tentar acreditar na existência de wodgifoop - o que é? Não perguntem; está para lá de qualquer explicação.
Mas porquê fazer esse esforço? Não há nenhuma obrigação em tentar acreditar em deus; é apenas um mito particularmente pernicioso herdado do tempo em que as religiões organizadas criaram a crença na crença. Pode-se, obviamente, ser bom sem deus.
Muita gente pensa convictamente que têm de acreditar em deus para não chatearem a avozinha, ou então para encorajar outros a fazerem o mesmo, ou porque pensam que serão pessoas melhores ou mais nobres. E assim encontram motivos. Normalmente isto não funciona.
Eu sinto-me maravilhado pelo universo em si, e muito grato por fazer parte dele. E só isto é suficiente."
E vocês, caros leitores? Por que não acreditam em deuses?
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Porquê não acreditar em deuses
domingo, 7 de agosto de 2011
Malafaia pede a fiéis doação 'extra' para arrecadar R$ 8,5 milhões
Matéria publicada no site Paulopes. Leiam e, sugiro, acompanhem o blog.
O pastor Silas Malafaia, 53, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, deu uma pausa na polêmica contra os ativistas gays para pedir aos fiéis uma doação “extra” de R$ 911. A expectativa dele é obter pelo menos R$ 8,5 milhões.
Informou que os doadores receberão em “agradecimento” um exemplar da Bíblia da Oração do pastor americano Morris Cerullo, “uma autoridade em batalha espiritual” que, disse, mais uma vez se encontra no Brasil em missão evangelizadora.
Na oportunidade mais recente em que usou seu programa de TV para falar sobre os homossexuais, Malafaia acusou o movimento gay de intolerância por querer cassar o seu registro profissional de psicólogo. Afirmou que as lideranças dos homossexuais foram “ridículas” por encaminhar uma representação ao CFP (Conselho Federal de Psicologia) chamando-o de pastor e tendo com base o programa de TV do seu ministério.
Malafaia publicou no site do seu ministério que a arrecadação “extra” será destinada a quatro projetos. Treinamento de uma semana a 2.500 pastores e 500 jovens, com ao custo estimado em R$ 4 milhões; compra de aparelhos de gravação de TV pela tecnologia HD (R$ 2,5 milhões), Cruzada Vida Vitoriosa para Você de dois dias a São Luíz (R$ 1 milhão) e outra cruzada a Fortaleza, também apenas de dois dias (R$ 1 milhão).
Os pedidos de Malafaia aos devotos costumam ser tão eloquentes quanto a sua oratória. Em agosto de 2010, por exemplo, lançou o “Clube de 1 milhão de Almas” cujo objetivo era obter R$ 1.000 de 1 milhão de fiéis.
Ele não se acanha em pedir dinheiro, como, aliás, outros pastores. Até já chegou a pedir a desempregados 30% da ajuda que obtivessem de parentes e amigos
.
Informou que os doadores receberão em “agradecimento” um exemplar da Bíblia da Oração do pastor americano Morris Cerullo, “uma autoridade em batalha espiritual” que, disse, mais uma vez se encontra no Brasil em missão evangelizadora.
Na oportunidade mais recente em que usou seu programa de TV para falar sobre os homossexuais, Malafaia acusou o movimento gay de intolerância por querer cassar o seu registro profissional de psicólogo. Afirmou que as lideranças dos homossexuais foram “ridículas” por encaminhar uma representação ao CFP (Conselho Federal de Psicologia) chamando-o de pastor e tendo com base o programa de TV do seu ministério.
Malafaia publicou no site do seu ministério que a arrecadação “extra” será destinada a quatro projetos. Treinamento de uma semana a 2.500 pastores e 500 jovens, com ao custo estimado em R$ 4 milhões; compra de aparelhos de gravação de TV pela tecnologia HD (R$ 2,5 milhões), Cruzada Vida Vitoriosa para Você de dois dias a São Luíz (R$ 1 milhão) e outra cruzada a Fortaleza, também apenas de dois dias (R$ 1 milhão).
Os pedidos de Malafaia aos devotos costumam ser tão eloquentes quanto a sua oratória. Em agosto de 2010, por exemplo, lançou o “Clube de 1 milhão de Almas” cujo objetivo era obter R$ 1.000 de 1 milhão de fiéis.
Ele não se acanha em pedir dinheiro, como, aliás, outros pastores. Até já chegou a pedir a desempregados 30% da ajuda que obtivessem de parentes e amigos
.
Pat Condell - Você irá voltar-se para Deus (You'll turn to God) - Legendado PT - BR
Sobre a hora da morte para um ateu.
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Pat Condell - Você irá voltar-se para Deus
Ateus têm raiva de deus ? - Are atheists "angry at God"? - Legendado PT - BR
Não podemos sentir raiva de algo que acreditamos não existir.
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Ateus têm raiva de deus?
Heterossexualidade Política
Heterossexualidade Política
Por Douglas Celente
http://www.parasaber.com.br/textos/heterossexualidade-politica/
O assunto em pauta é a aprovação do Dia do Orgulho Hétero da cidade de São
Paulo.
A proposta, liderada pelo vereador Carlos Apolinaro, tem por objetivo, segundo ele
próprio, "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes".
Ora, isso me deixa em um beco sem saída, visto que a proposta não parece se
adequar aos valores que tomo por princípios em minha vida. Pois, se não, vejam:
Não faz parte dos meus bons-costumes, ensinados a mim por meus pais e pela
vida:
1. juntar amigos para gritarmos juntos aos domingos (e outros dias, ultimamente,
se é que me entendem), incomodando toda a vizinhança.
2. discriminar pessoas que têm pontos de vista ou estilos de vida diferente dos
meus.
3. desmoralizar, insultar e tentar negar direitos a minorias constituídas pessoas
honestas. Direitos, esses, que a priori já abrange estas pessoas.
4. Pregar fazendo uso de monólogo, não aceitando críticas ou réplicas.
5. Coagir pessoas a terem o mesmo ponto de vista que eu, fazendo uso de
ameaças que envolvem tormento e tortura eternos.
6. Julgar pessoas segundo regras de um manual, se eu mesmo não sigo outras
regras do mesmo manual.
7. Matar em nome de minhas crenças.
8. Pregar "verdades" que eu mesmo não conheço a fundo, ou que minha mente
"não possa compreender".
9. Acreditar que ética e moral são princípios comuns a toda a humanidade, em
todas as épocas.
10. Fazer uso das minhas crenças baseadas em fé para influenciar os regulamentos
de uma ou mais nações.
Isso dito, e baseando-me em recentes acontecimentos envolvendo a contenda
entre adeptos do movimento GLBT, religiosos e conservadores, tendo a crer que essa
proposta não fica distante daquela que originou a recente parada dos religiosos contra,
segundo eles, não os homossexuais, mas sim contra o homossexualismo (pura semântica,
eu sei, mas deixemos isso, por ora). Sendo assim, tendo a entender que, como bem disse
uma apresentadora de televisão há pouco, a data proposta por Apolinaro deveria ter seu
nome alterado para "O DIA DO ORGULHO HOMOFÓBICO".
Digo isso porque, hetero que sou, não me sinto contemplado pela proposta do
ilustre vereador, e creio que o mesmo se passe com muitos paulistanos (não moro na
cidade em qustão). Pelo contrário, vai contra muitos de meus princípios, valores e bonscostumes,
e sinto que minha "categoria" é insultada com uma data desnecessária e
despropositada como a que está em questão.
Em suma, acredito que deveria haver um plebiscito sobre o assunto, de forma que
a população, principalmente os heterossexuais, se manifeste quanto à aprovação ou veto
da proposta do senhor Carlos Apolinaro. Proponho, inclusive, que a votação seja aberta a
maiores de 16 anos. Dessa forma saberemos com que parâmetros nossa sociedade avalia
a questão da equidade de direitos dos cidadãos, além de responsabilizar cada pai e mãe da
cidade por eventuais crimes contra seus filhos homossexuais no futuro.
Por Douglas Celente
http://www.parasaber.com.br/textos/heterossexualidade-politica/
O assunto em pauta é a aprovação do Dia do Orgulho Hétero da cidade de São
Paulo.
A proposta, liderada pelo vereador Carlos Apolinaro, tem por objetivo, segundo ele
próprio, "conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes".
Ora, isso me deixa em um beco sem saída, visto que a proposta não parece se
adequar aos valores que tomo por princípios em minha vida. Pois, se não, vejam:
Não faz parte dos meus bons-costumes, ensinados a mim por meus pais e pela
vida:
1. juntar amigos para gritarmos juntos aos domingos (e outros dias, ultimamente,
se é que me entendem), incomodando toda a vizinhança.
2. discriminar pessoas que têm pontos de vista ou estilos de vida diferente dos
meus.
3. desmoralizar, insultar e tentar negar direitos a minorias constituídas pessoas
honestas. Direitos, esses, que a priori já abrange estas pessoas.
4. Pregar fazendo uso de monólogo, não aceitando críticas ou réplicas.
5. Coagir pessoas a terem o mesmo ponto de vista que eu, fazendo uso de
ameaças que envolvem tormento e tortura eternos.
6. Julgar pessoas segundo regras de um manual, se eu mesmo não sigo outras
regras do mesmo manual.
7. Matar em nome de minhas crenças.
8. Pregar "verdades" que eu mesmo não conheço a fundo, ou que minha mente
"não possa compreender".
9. Acreditar que ética e moral são princípios comuns a toda a humanidade, em
todas as épocas.
10. Fazer uso das minhas crenças baseadas em fé para influenciar os regulamentos
de uma ou mais nações.
Isso dito, e baseando-me em recentes acontecimentos envolvendo a contenda
entre adeptos do movimento GLBT, religiosos e conservadores, tendo a crer que essa
proposta não fica distante daquela que originou a recente parada dos religiosos contra,
segundo eles, não os homossexuais, mas sim contra o homossexualismo (pura semântica,
eu sei, mas deixemos isso, por ora). Sendo assim, tendo a entender que, como bem disse
uma apresentadora de televisão há pouco, a data proposta por Apolinaro deveria ter seu
nome alterado para "O DIA DO ORGULHO HOMOFÓBICO".
Digo isso porque, hetero que sou, não me sinto contemplado pela proposta do
ilustre vereador, e creio que o mesmo se passe com muitos paulistanos (não moro na
cidade em qustão). Pelo contrário, vai contra muitos de meus princípios, valores e bonscostumes,
e sinto que minha "categoria" é insultada com uma data desnecessária e
despropositada como a que está em questão.
Em suma, acredito que deveria haver um plebiscito sobre o assunto, de forma que
a população, principalmente os heterossexuais, se manifeste quanto à aprovação ou veto
da proposta do senhor Carlos Apolinaro. Proponho, inclusive, que a votação seja aberta a
maiores de 16 anos. Dessa forma saberemos com que parâmetros nossa sociedade avalia
a questão da equidade de direitos dos cidadãos, além de responsabilizar cada pai e mãe da
cidade por eventuais crimes contra seus filhos homossexuais no futuro.
Douglas Celente
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Heterossexualidade Política
Ser Ateu
Ser Ateu
Há apenas um requisito para que alguém possa se dizer ateu, e este é não crer na existência de
deuses. Muito embora o termo venha tomando um pouco mais de amplitude, atualmente sendo
utilizado por pessoas que não crêem em qualquer tipo de sobrenaturalidade, mas isso é porque fica
difícil explicar (para alguns) a diferença entre ateísmo e agnosticismo.
Seja como for, deve ficar claro que, para ser ateu, NÃO É NECESSÁRIO:
- Ser revoltado com a vida: eu mesmo não o sou. É perfeitamente possível (e normal e comum)
que um ateu seja perfeitamente feliz e esteja em conformidade com sua vida da maneira que ela é.
- Converter teístas: não somos uma instituição que tenta "converter" crentes/teístas. Não temos
uma crença especificamente, apenas a falta dela em deuses.
- Ser revoltado com deus: isso é uma impossibilidade, na verdade. Como se revoltar com algo
que cremos não existir???
- Ser satanista: Outra impossibilidade, visto que o satanás do qual os teístas normalmente falam,
seria outro ser sobrenatural, além de ser criação de um deus. Se não cremos na existência do alegado
criador, que dizer da criação?
- Partindo da premissa anterior, é de se esperar que um teísta pense: "mas o homem também é
uma criação de Deus, bem como a Terra e tudo o que há. Então ateus não acreditam na existência do
homem?" (creiam, não é difícil supôr que um teísta chegue a esse ponto). Mais uma vez: não cremos na
existência de seu deus, nem de qualquer outro. Há explicações perfeitamente plausíveis (e mais
prováveis) para o surgimento do homem e todo o resto.
Digo todas essas coisas porque não é nada incomum nos depararmos (nós, ateus) com um teísta
que tenta brincar com a lógica se valendo de jogo de palavras, crendo ser racional e verossímil que
assim o faça. O problema, amigo teísta que porventura esteja lendo essas linhas, é que há nome para
isso que tão comumente fazem: SOFISMA.
Os sofistas remetem a tempos muito antigos, e os grandes pensadores (filósofos) já tinham
muito trabalho com estes. Bem, a bem da verdade, tinham trabalho com as pessoas comuns, que criam
nesses sofistas, às custas da verdade e, não raro, perdas materiais. Criam nos sofistas que, não
raramente, opunham-se às ideias dos verdadeiros pensadores, de forma a deturpar a verdade e se
beneficiar dos resultados. Os filósofos nunca tentaram agradar às massas: buscavam a verdade, doa a
quem doer. Por isso era fácil acreditar em seus opositores, sempre vendendo ideias que pareciam "fazer
mais sentido" às mentes mais limitadas, distorcendo a lógica e a razão, afim de promover benefícios a si
próprios.
Os sofistas de hoje correm às tantas pelas ruas hoje em dia. Você pode facilmente encontrá-los
num púlpito, seja "ao vivo", seja em um canal de televisão; em palanques políticos, promovendo festas e
agrados aos menos favorecidos em troca de votos, em hospitais, repartições públicas e muitos outros
lugares, mas em nenhum lugar promovem tanto perigo quanto em escolas do ensino fundamental. É lá
que começa a "poda do intelecto", a remoção de qualquer vestígio de percepção crítica. A
"deseducação", para não dizer "empobrecimento da razão", ou emburrecimento. De lá nossas crianças
saem praticamente acéfalas, incapazes de construir ideias ou ideais, tomando emprestados quaisquer
princípios dados de mão-beijada (literalmente, às vezes) por uma pessoa que, muitas vezes, também foi
a vítima do mesmo processo quando criança. Não que isso o isente de responsabilidade, mas esta passa
a não ser apenas dele, e é aí que mora o perigo. Isso se torna um "loop-hole", um ciclo vicioso, cuja
reversão ou eliminação fica difícil, pois para isso é necessário olhar crítico e raciocínio, ambos removidos
imperceptivelmente (aos olhares desatentos) quando ainda infante inocente.
Não me interpretem mal, por favor: é direito de todo ser vivente crer no que quiser crer. Mas
que seja porque o indivíduo ASSIM O QUER, e não porque não lhe deixam outra opção. Não há mal na
crença, mas no crente. Crer não é o problema, mas as práticas do crente o são. Comportamentos como
preconceito, perseguição, opressão, execução, achincalhamento , dentre outros, são práticas
condenáveis e perversas, não condizentes com qualquer princípio que se possa chamar de moral.
Sou da opinião que qualquer ser pensante, com acesso a fontes honestas de conhecimento, livre
para pensar e livre de medos infundados, um dia chegará ao ateísmo, ou perto dele (o que já é um
grande passo). Se você é teísta, fica a pergunta: partindo do pressuposto que seu deus o criou, não é de
se esperar que você faça bom uso dos dons que ele lhe deu, como o cérebro? Não é de bom senso que
lhe seja permitir perguntar e procurar, você mesmo, as respostas por seus próprios esforços? Não é
assim que qualquer pai espera que um filho o faça? E se assim o é, não se esperaria que a dita entidade
cosmológica de intelecto superior não ficasse aquém do nosso próprio?
Os ateus não são e nem se consideram donos da verdade. Apenas estão em busca delas, e
cremos que a razão e a lógica (fundamentos da ciência, a mesma que faz seus remédios para dor de
cabeça, pílulas contraceptivas, carros, aviões) são os pilares mais adequados para encontrarmos
respostas razoáveis.
Douglas Celente
Evangelho de Douglas
Boas a todos,
esse espaço, que criei como válvula de escape e para divulgação de informações (úteis ou não), será palco de divulgação e discussão de um tema que, dizem, "não se discute": Religião. Não apenas ela, mas seu contra-ponto, o ateísmo.
O espaço é aberto a quem quiser falar/escrever, divagar, perguntar e outras coisas mais nos comentários. Mas reservo-me o direito de moderá-los. Não vou excluir comentários apenas por questionar as ideias apresentadas aqui, mas também não tenho intenção de publicar disparates e ofensas, a não ser que eu veja GRANDE VALIA em argumentos apresentados no mesmo comentário. Ainda assim, reservo-me o direito de censurar partes ofensivas do mesmo (se os recursos do Blogger me permitirem edição. Se não, apenas rejeito o comentário).
Lembrem-se que o que interessa é o debate, e a discussão não deveria ser pessoal. A ideia é ponderar acerca da validade/necesidade da religião em nosso meio, e não achincalhar teístas ou ateus.
Espero que este espaço sirva para o esclarecimento, não para gerar mais confusão.
Grato a todos.
esse espaço, que criei como válvula de escape e para divulgação de informações (úteis ou não), será palco de divulgação e discussão de um tema que, dizem, "não se discute": Religião. Não apenas ela, mas seu contra-ponto, o ateísmo.
O espaço é aberto a quem quiser falar/escrever, divagar, perguntar e outras coisas mais nos comentários. Mas reservo-me o direito de moderá-los. Não vou excluir comentários apenas por questionar as ideias apresentadas aqui, mas também não tenho intenção de publicar disparates e ofensas, a não ser que eu veja GRANDE VALIA em argumentos apresentados no mesmo comentário. Ainda assim, reservo-me o direito de censurar partes ofensivas do mesmo (se os recursos do Blogger me permitirem edição. Se não, apenas rejeito o comentário).
Lembrem-se que o que interessa é o debate, e a discussão não deveria ser pessoal. A ideia é ponderar acerca da validade/necesidade da religião em nosso meio, e não achincalhar teístas ou ateus.
Espero que este espaço sirva para o esclarecimento, não para gerar mais confusão.
Grato a todos.
sábado, 6 de agosto de 2011
Ser Ateu
Ser Ateu
Por Douglas Celente
Há apenas um requisito para que alguém possa se dizer ateu, e este é não crer na existência de
deuses. Muito embora o termo venha tomando um pouco mais de amplitude, atualmente sendo
utilizado por pessoas que não crêem em qualquer tipo de sobrenaturalidade, mas isso é porque fica
difícil explicar (para alguns) a diferença entre ateísmo e agnosticismo.
Seja como for, deve ficar claro que, para ser ateu, NÃO É NECESSÁRIO:
- Ser revoltado com a vida: eu mesmo não o sou. É perfeitamente possível (e normal e comum)
que um ateu seja perfeitamente feliz e esteja em conformidade com sua vida da maneira que ela é.
- Converter teístas: não somos uma instituição que tenta "converter" crentes/teístas. Não temos
uma crença especificamente, apenas a falta dela em deuses.
- Ser revoltado com deus: isso é uma impossibilidade, na verdade. Como se revoltar com algo
que cremos não existir???
- Ser satanista: Outra impossibilidade, visto que o satanás do qual os teístas normalmente falam,
seria outro ser sobrenatural, além de ser criação de um deus. Se não cremos na existência do alegado
criador, que dizer da criação?
- Partindo da premissa anterior, é de se esperar que um teísta pense: "mas o homem também é
uma criação de Deus, bem como a Terra e tudo o que há. Então ateus não acreditam na existência do
homem?" (creiam, não é difícil supôr que um teísta chegue a esse ponto). Mais uma vez: não cremos na
existência de seu deus, nem de qualquer outro. Há explicações perfeitamente plausíveis (e mais
prováveis) para o surgimento do homem e todo o resto.
Digo todas essas coisas porque não é nada incomum nos depararmos (nós, ateus) com um teísta
que tenta brincar com a lógica se valendo de jogo de palavras, crendo ser racional e verossímil que
assim o faça. O problema, amigo teísta que porventura esteja lendo essas linhas, é que há nome para
isso que tão comumente fazem: SOFISMA.
Os sofistas remetem a tempos muito antigos, e os grandes pensadores (filósofos) já tinham
muito trabalho com estes. Bem, a bem da verdade, tinham trabalho com as pessoas comuns, que criam
nesses sofistas, às custas da verdade e, não raro, perdas materiais. Criam nos sofistas que, não
raramente, opunham-se às ideias dos verdadeiros pensadores, de forma a deturpar a verdade e se
beneficiar dos resultados. Os filósofos nunca tentaram agradar às massas: buscavam a verdade, doa a
quem doer. Por isso era fácil acreditar em seus opositores, sempre vendendo ideias que pareciam "fazer
mais sentido" às mentes mais limitadas, distorcendo a lógica e a razão, afim de promover benefícios a si
próprios.
Os sofistas de hoje correm às tantas pelas ruas hoje em dia. Você pode facilmente encontrá-los
num púlpito, seja "ao vivo", seja em um canal de televisão; em palanques políticos, promovendo festas e
agrados aos menos favorecidos em troca de votos, em hospitais, repartições públicas e muitos outros
lugares, mas em nenhum lugar promovem tanto perigo quanto em escolas do ensino fundamental. É lá
que começa a "poda do intelecto", a remoção de qualquer vestígio de percepção crítica. A
"deseducação", para não dizer "empobrecimento da razão", ou emburrecimento. De lá nossas crianças
saem praticamente acéfalas, incapazes de construir ideias ou ideais, tomando emprestados quaisquer
princípios dados de mão-beijada (literalmente, às vezes) por uma pessoa que, muitas vezes, também foi
a vítima do mesmo processo quando criança. Não que isso o isente de responsabilidade, mas esta passa
a não ser apenas dele, e é aí que mora o perigo. Isso se torna um "loop-hole", um ciclo vicioso, cuja
reversão ou eliminação fica difícil, pois para isso é necessário olhar crítico e raciocínio, ambos removidos
imperceptivelmente (aos olhares desatentos) quando ainda infante inocente.
Não me interpretem mal, por favor: é direito de todo ser vivente crer no que quiser crer. Mas
que seja porque o indivíduo ASSIM O QUER, e não porque não lhe deixam outra opção. Não há mal na
crença, mas no crente. Crer não é o problema, mas as práticas do crente o são. Comportamentos como
preconceito, perseguição, opressão, execução, achincalhamento , dentre outros, são práticas
condenáveis e perversas, não condizentes com qualquer princípio que se possa chamar de moral.
Sou da opinião que qualquer ser pensante, com acesso a fontes honestas de conhecimento, livre
para pensar e livre de medos infundados, um dia chegará ao ateísmo, ou perto dele (o que já é um
grande passo). Se você é teísta, fica a pergunta: partindo do pressuposto que seu deus o criou, não é de
se esperar que você faça bom uso dos dons que ele lhe deu, como o cérebro? Não é de bom senso que
lhe seja permitir perguntar e procurar, você mesmo, as respostas por seus próprios esforços? Não é
assim que qualquer pai espera que um filho o faça? E se assim o é, não se esperaria que a dita entidade
cosmológica de intelecto superior não ficasse aquém do nosso próprio?
Os ateus não são e nem se consideram donos da verdade. Apenas estão em busca delas, e
cremos que a razão e a lógica (fundamentos da ciência, a mesma que faz seus remédios para dor de
cabeça, pílulas contraceptivas, carros, aviões) são os pilares mais adequados para encontrarmos
respostas razoáveis.
Por Douglas Celente
Há apenas um requisito para que alguém possa se dizer ateu, e este é não crer na existência de
deuses. Muito embora o termo venha tomando um pouco mais de amplitude, atualmente sendo
utilizado por pessoas que não crêem em qualquer tipo de sobrenaturalidade, mas isso é porque fica
difícil explicar (para alguns) a diferença entre ateísmo e agnosticismo.
Seja como for, deve ficar claro que, para ser ateu, NÃO É NECESSÁRIO:
- Ser revoltado com a vida: eu mesmo não o sou. É perfeitamente possível (e normal e comum)
que um ateu seja perfeitamente feliz e esteja em conformidade com sua vida da maneira que ela é.
- Converter teístas: não somos uma instituição que tenta "converter" crentes/teístas. Não temos
uma crença especificamente, apenas a falta dela em deuses.
- Ser revoltado com deus: isso é uma impossibilidade, na verdade. Como se revoltar com algo
que cremos não existir???
- Ser satanista: Outra impossibilidade, visto que o satanás do qual os teístas normalmente falam,
seria outro ser sobrenatural, além de ser criação de um deus. Se não cremos na existência do alegado
criador, que dizer da criação?
- Partindo da premissa anterior, é de se esperar que um teísta pense: "mas o homem também é
uma criação de Deus, bem como a Terra e tudo o que há. Então ateus não acreditam na existência do
homem?" (creiam, não é difícil supôr que um teísta chegue a esse ponto). Mais uma vez: não cremos na
existência de seu deus, nem de qualquer outro. Há explicações perfeitamente plausíveis (e mais
prováveis) para o surgimento do homem e todo o resto.
Digo todas essas coisas porque não é nada incomum nos depararmos (nós, ateus) com um teísta
que tenta brincar com a lógica se valendo de jogo de palavras, crendo ser racional e verossímil que
assim o faça. O problema, amigo teísta que porventura esteja lendo essas linhas, é que há nome para
isso que tão comumente fazem: SOFISMA.
Os sofistas remetem a tempos muito antigos, e os grandes pensadores (filósofos) já tinham
muito trabalho com estes. Bem, a bem da verdade, tinham trabalho com as pessoas comuns, que criam
nesses sofistas, às custas da verdade e, não raro, perdas materiais. Criam nos sofistas que, não
raramente, opunham-se às ideias dos verdadeiros pensadores, de forma a deturpar a verdade e se
beneficiar dos resultados. Os filósofos nunca tentaram agradar às massas: buscavam a verdade, doa a
quem doer. Por isso era fácil acreditar em seus opositores, sempre vendendo ideias que pareciam "fazer
mais sentido" às mentes mais limitadas, distorcendo a lógica e a razão, afim de promover benefícios a si
próprios.
Os sofistas de hoje correm às tantas pelas ruas hoje em dia. Você pode facilmente encontrá-los
num púlpito, seja "ao vivo", seja em um canal de televisão; em palanques políticos, promovendo festas e
agrados aos menos favorecidos em troca de votos, em hospitais, repartições públicas e muitos outros
lugares, mas em nenhum lugar promovem tanto perigo quanto em escolas do ensino fundamental. É lá
que começa a "poda do intelecto", a remoção de qualquer vestígio de percepção crítica. A
"deseducação", para não dizer "empobrecimento da razão", ou emburrecimento. De lá nossas crianças
saem praticamente acéfalas, incapazes de construir ideias ou ideais, tomando emprestados quaisquer
princípios dados de mão-beijada (literalmente, às vezes) por uma pessoa que, muitas vezes, também foi
a vítima do mesmo processo quando criança. Não que isso o isente de responsabilidade, mas esta passa
a não ser apenas dele, e é aí que mora o perigo. Isso se torna um "loop-hole", um ciclo vicioso, cuja
reversão ou eliminação fica difícil, pois para isso é necessário olhar crítico e raciocínio, ambos removidos
imperceptivelmente (aos olhares desatentos) quando ainda infante inocente.
Não me interpretem mal, por favor: é direito de todo ser vivente crer no que quiser crer. Mas
que seja porque o indivíduo ASSIM O QUER, e não porque não lhe deixam outra opção. Não há mal na
crença, mas no crente. Crer não é o problema, mas as práticas do crente o são. Comportamentos como
preconceito, perseguição, opressão, execução, achincalhamento , dentre outros, são práticas
condenáveis e perversas, não condizentes com qualquer princípio que se possa chamar de moral.
Sou da opinião que qualquer ser pensante, com acesso a fontes honestas de conhecimento, livre
para pensar e livre de medos infundados, um dia chegará ao ateísmo, ou perto dele (o que já é um
grande passo). Se você é teísta, fica a pergunta: partindo do pressuposto que seu deus o criou, não é de
se esperar que você faça bom uso dos dons que ele lhe deu, como o cérebro? Não é de bom senso que
lhe seja permitir perguntar e procurar, você mesmo, as respostas por seus próprios esforços? Não é
assim que qualquer pai espera que um filho o faça? E se assim o é, não se esperaria que a dita entidade
cosmológica de intelecto superior não ficasse aquém do nosso próprio?
Os ateus não são e nem se consideram donos da verdade. Apenas estão em busca delas, e
cremos que a razão e a lógica (fundamentos da ciência, a mesma que faz seus remédios para dor de
cabeça, pílulas contraceptivas, carros, aviões) são os pilares mais adequados para encontrarmos
respostas razoáveis.
Douglas Celente
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